Dica rápida para quem ainda não tem planos para o feriadão e pensa em dar uma passeadinha pela região.
Muito lindo o visual do outono pela região do Cantal. Você pode aproveitar e partir em direção a Massiac, pela A75, ver a "Chapelle Madeleine" (ver matéria no blog do mês de março) e saborear uma deliciosa comida regional no restaurante "Auberge de Chalet", que fica ali bem pertinho da Chapelle. Depois do almoço, vá em direção a cidadezinha de "Salers" e deguste as maravilhosas cores do outono.
Mas tem que ir rapidinho porque já está no finalzinho. O inverno tá na porta!!!!
O restaurante "Auberge de Chalet" fica em Chalet - Massiac Tel. 0471.230067, a mais ou menos uns 200 metros da "Chapelle Madeleine". Isso mesmo, lá no alto. O Site para você dar uma olhadinha no menu e nos preços é: www.aubergedechalet.fr É preciso reservar.
...A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem (Guimarães Rosa)
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Nuremberg - O charme da Baviera alemã!
Nuremberg é uma bela e charmosa cidade da Alemanha, com aproximadamente 500 mil habitantes, situada à 170 kilometros de Munique.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Nuremberg foi uma cidade sob o regime nazista. Hitler escolheu Nuremberg como sede oficial dos Comicios do Partido Nazi. As leis de Nuremberg e os Processos de Nuremberg são muito conhecidos na história da cidade. Foi lá que os criminosos de guerra da Alemanha nazista foram julgados e sentenciados.
Como ir: Saindo de Berlin são 4:15 e de Clermont Ferrand são mais ou menos 9 horas de carro, fora as paradinhas.
Onde ficar: a minha dica é o Hotel Hilton Nuremberg. Otima localização, à cinco minutos de carro da “Vieille Ville”. Quarto espaçoso, cama confortável, local tranquilo, parking gratuito e um bom café da manhã. Diária de 121,00 Euros c/café da manhã.
O que visitar:
Igreja São Sebaldo
Igreja São Lorenzo
Praça do Mercado
Belle Fontaine
Kaiserburg - Castelo Imperial
O Museu de História da cidade
A ponte do carrasco
O Museu do brinquedo
O Mercado do artesão
Na cidade tudo é relativamente próximo, se você organizar seu percurso, dá pra conhecê-la em um fim de semana e ainda vai sobrar tempo para flanar por suas charmosas ruas.
O Kaiserburg - Castelo Imperial de Nuremberg é muito bonito por fora. Não fiz a visita em seu interior porque a visita guiada é obrigatória e apenas em alemão. Uma pena!!!
Uma visita imperdível é ao Museu de História da cidade. Amei!!! Muito bem organizado. A visita pode ser feita com audio-guide. Aberto de terça a domingo, entre 10 e 17 horas. E às quintas de 10 às 20 horas.
Quando estiver flanando pela cidade, não deixe de passar pela “Ponte do Carrasco”. Uma ponte em madeira num lugar muito bonito. Ali você pode tirar belas fotos. Bem pertinho dali tem a “Cave de vinho” que o guia Michelin faz referência.
Pare pra almoçar num daqueles restaurantes que oferecem comida típica da região e saboreie as salsichas fritas com chucrute e é claro que não pode faltar uma enorme caneca de cerveja.
O Museu do Brinquedo é muito fofo. A cidade é conhecida por seus criativos jogos infantis. Não deixe de passar lá.
Visite também o Mercado do Artesão. Um lugar simpático, com várias lojinhas de souvenir e bares.
No verão, a cidade tem vários eventos ao ar livre, incluindo a “Festa da Música”. E em dezembro, em pleno inverno, a cidade é conhecida pela sua “Foire de Noel”. Trata-se de uma das mais belas feiras de natal da Alemanha. Vou ter que voltar lá pra conferir isso.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Nuremberg foi uma cidade sob o regime nazista. Hitler escolheu Nuremberg como sede oficial dos Comicios do Partido Nazi. As leis de Nuremberg e os Processos de Nuremberg são muito conhecidos na história da cidade. Foi lá que os criminosos de guerra da Alemanha nazista foram julgados e sentenciados.
Como ir: Saindo de Berlin são 4:15 e de Clermont Ferrand são mais ou menos 9 horas de carro, fora as paradinhas.
Onde ficar: a minha dica é o Hotel Hilton Nuremberg. Otima localização, à cinco minutos de carro da “Vieille Ville”. Quarto espaçoso, cama confortável, local tranquilo, parking gratuito e um bom café da manhã. Diária de 121,00 Euros c/café da manhã.
O que visitar:
Igreja São Sebaldo
Igreja São Lorenzo
Praça do Mercado
Belle Fontaine
Kaiserburg - Castelo Imperial
O Museu de História da cidade
A ponte do carrasco
O Museu do brinquedo
O Mercado do artesão
Na cidade tudo é relativamente próximo, se você organizar seu percurso, dá pra conhecê-la em um fim de semana e ainda vai sobrar tempo para flanar por suas charmosas ruas.
Kaiserburg |
O Kaiserburg - Castelo Imperial de Nuremberg é muito bonito por fora. Não fiz a visita em seu interior porque a visita guiada é obrigatória e apenas em alemão. Uma pena!!!
Uma visita imperdível é ao Museu de História da cidade. Amei!!! Muito bem organizado. A visita pode ser feita com audio-guide. Aberto de terça a domingo, entre 10 e 17 horas. E às quintas de 10 às 20 horas.
Quando estiver flanando pela cidade, não deixe de passar pela “Ponte do Carrasco”. Uma ponte em madeira num lugar muito bonito. Ali você pode tirar belas fotos. Bem pertinho dali tem a “Cave de vinho” que o guia Michelin faz referência.
A ponte do carrasco |
Pare pra almoçar num daqueles restaurantes que oferecem comida típica da região e saboreie as salsichas fritas com chucrute e é claro que não pode faltar uma enorme caneca de cerveja.
O Museu do Brinquedo é muito fofo. A cidade é conhecida por seus criativos jogos infantis. Não deixe de passar lá.
Visite também o Mercado do Artesão. Um lugar simpático, com várias lojinhas de souvenir e bares.
No verão, a cidade tem vários eventos ao ar livre, incluindo a “Festa da Música”. E em dezembro, em pleno inverno, a cidade é conhecida pela sua “Foire de Noel”. Trata-se de uma das mais belas feiras de natal da Alemanha. Vou ter que voltar lá pra conferir isso.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Berlin - uma cidade rica em história...
Andei ausente por aqui né! As férias foram longas! Tudo bem! Vou compensá-los agora!
Eu confesso que sou uma apaixonada pela Alemanha. E cada vez que conheço uma nova cidade nessa terrinha, fico mais e mais encantada.
Sabemos que após a Segunda Guerra Mundial, Berlin foi dividida em Berlin Oriental e Berlin Ocidental cercada pelo Muro de Berlin que durou de 1961 a 1989. E que Bonn era a capital da Alemanha Ocidental. Após a reunificação alemã em 1990, Berlin voltou a ser a capital da República Federal da Alemanha.
Trata-se de uma cidade bonita, bem organizada, ruas enormes. Uma cidade rica em história.
Como ir: a melhor alternativa para ir à Berlin é mesmo de avião. Para dar uma idéia, de carro, saindo de Clermont, são quase 14 horas, sem contar as paradas. A não ser que você aproveite para conhecer Nuremberg, uma linda e pequena cidade da Alemanha. Ai serão 9 horas de Clermont até lá. Falarei de Nuremberg na próxima matéria.
Onde ficar em Berlin: a minha sugestão é o Hotel NH Berlin. Um ótimo hotel, novinho, bonito, com um bom café da manhã. Possui um parking com diária a 15 Euros, mas você poderá reservá-lo na chegada. Mas tem também parking próximo. Não fica no centro, mas é bem localizado, num lugar mais sossegado e a uns 300 metros da estação de metrô. Diária de 99,00 Euros c/café da manhã.
O que visitar:
Porta de Brandemburgo
Hotel Adlon
Memorial do Holocausto
Unter un Linden
Bebel Platz
Reichstag - Horizons Berlin Panoramique
Museu Deutsches Historisches
Ilha dos Museus ( Neues Museum, Pergamon Museum e Arte Nacional Galerie)
Catedral de Berlin (Berlin Dom)
Rathaus - prédio vermelho da prefeitura
Torre de TV
Checkpoint Charles
East Side Gallery (pedaço do muro)
Hackescher Markt
Quartier Nicolai
Nova Sinagoga
Shopping KA DE WE
Kaiser Wilhelm GedachnisKirche (ruínas da igreja bombardeada)
Castelo “Sans Souci” (na cidade de Potsdame)
A “Porta de Brandemburgo” (foto acima), é o monumento nacional da cidade e do país. Bem ao lado da porta tem um “Office de Tourisme” onde você pode aproveitar para comprar um pequeno guia da cidade (se achar conveniente) e o “Berlin Card”. Existem duas opções de compra: o BerlinCard de 23 Euros permite andar nos transportes das zonas A/B o de 26 Euros permite andar em todas as linhas. Vale!!!
Bem ao lado da “Porta de Brandemburgo”, na “Pariser Platz” ou Praça Paris está o antigo “Hotel Adlon” Ele foi inaugurado em 1907 e era um hotel super luxuoso para a época, com luz elétrica, água quente, telefone e elevador. Possuía 260 quartos. Famoso por receber grandes personalidades. O hotel pouco sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. A parcial destruição foi em maio/1945, quando soldados russos, bêbados, atearam fogo na adega. A ala restante foi utilizada como hotel e, posteriormente, como albergue de estudantes pela antiga Alemanha Oriental, até sua demolição em 1984.
Hotel Adlon |
Em agosto de 1997, o Adlon era inaugurado, pela segunda vez, por um Chefe de Estado alemão, o então presidente Roman Herzog. Hoje, ele conta com 304 quartos e 78 suítes, cujas diárias variam de 420 euros para um quarto simples de 35 metros quadrados, a 12,5 mil euros na suíte presidencial de 220 metros quadrados, com mordomo e serviço de limusine.
O “Memorial do Holocausto”. Uma visita muito interessante que mostra a dura realidade da perseguição aos judeus. A visita pode ser feita com “audio-guide” em várias linguas.
Vale dar uma passadinha na “Unter den Linden”, a Champs Elysée de Berlin e pela “BebelPlatz”. Aproveite para ver o prédio do “Opera Nacional” que fica no numero 7 desta avenida.
Você pode ir de metrô em direção à “Reichstag” – Horizons Berlin Panoramique” ou a pé, vai depender de sua disposição e localização. Vá pela manhã, de preferência, às 8:00, porque tem sempre filas enormes. (Foto acima)
O Reichstag é a sede do Parlamento de Berlin. Um elevador nos leva até o terraço do prédio onde podemos ver toda a cidade, por todos os ângulos. Na visita, você sobe até a “Cúpula” por uma passarela com um “audio-guide” que vai te orientando e indicando cada parte da cidade (monumentos, prédios, parte da história e etc). Imperdivel!!!!
Não deixe de visitar a “Ilha dos Museus” . Logo na entrada da ilha, tem um quiosque de venda de tickets, mas pode-se comprar dentro dos museus também. Aliás, acho melhor porque é mais vazio e você evita o calor ou o frio lá fora. Existem 2 opções de preço: 14,00 Euros para visitar todos num único dia ou 19,00 Euros para visitar os 5 museus em 2 dias. O que é mais interessante, porque é cansativo visitar todos num mesmo dia. Na minha opinião, todos são bem legais, mas o especial pra mim foi o “Pergamon Museum”, museu de antiguidade do oriente. Não deixe de ver a porta da babilônia e o altar de Pergamon. Impressionante! No “Neues Museum”, vale ver a parte egípcia e a coleção de papiros.
Fora da ilha, é interessante visitar o “Museu Deutsches Historisches”, o museu de história da cidade.
A Catedral de Berlin (Berlin Dom), é a maior igreja protestante da cidade. Foi construída entre 1895 e 1905. Paga-se 5 Euros p/pessoa pela visita. Ela é mais bonita por fora que por dentro.
É muito bonito ver a praça em frente a Berlin Dom no verão. Fica repleta de turistas espalhados pelo gramado e admirando a paisagem. (Foto acima).
Veja também o “Rathaus” o prédio vermelho da prefeitura, se tiver tempo, visite-o por dentro, ele tem uma bela sala com teto na cor rosa choque, chama-se “a sala dos pilares”.
Prédio vermelho da prefeitura |
Não subi na Torre de TV, mas ouvi dizer que a vista da cidade também é muito bonita de lá.
Faça um passeio a pé pela “FriedrichStrabe” para ver o comércio chic da cidade e de lá você pode seguir para ver o “CheckPoint Charlie”. Eu não visitei o museu porque já era tarde e você vai precisar de tempo, porque tem muita história e muita coisa para ler. As entradas custavam 12,50 p/pessoa ou 10 com o BerlinCard.
Pegue o trem (U1) em direção a estação de “Warschauer Strabe” para ver o “East Side Gallery”. Trata-se de um trecho onde deixaram parte do muro e onde diversos artistas pintaram obras de arte. Achei o máximo! Chegue cedo lá, assim você poderá tirar muitas fotos e apreciar com calma os lindos painéis. Para você não ficar curioso, vou te contar que aquela construção enorme do outro lado da rua, na cor azul, escrito O2, é uma casa de espetáculos.
Painel do muro |
Quartier St.Nicolai |
Veja também a “Nova Sinagoga” de Berlin. É mais bonita por fora. Dentro, restou apenas uma pequena parte que foi transformada em museu e que conta um pouco de sua história. Não existe mais lugar de culto. Ela foi destruída durante a Segunda Guerra. A visita é paga e paga-se também para guardar mochilas e outros objetos grandes, como guarda-chuva. Não lembro o valor.
Dê uma passadinha na famosa loja “KA DE WE”. Muito linda! Estilo Galerie Lafayete de Paris. No sexto andar temos a chance de almoçar num delicioso ambiente, com inúmeras opções. E ainda é possível tomar uma caipirinha com a brasileira 51. Chic não?
Kaiser Wilhelm GedachnisKirche |
E se sobrar tempo, não deixe de visitar o Castelo "Sans Souci”. Ele abre as segundas, apesar de não ter visto essa informação nos guias. Mas você também pode visitá-lo apenas para apreciar seu belo jardim. O parque Sans Souci é enorme. Para ver tudo é preciso mais ou menos umas 4 horas. Uma coisa muito interessante de apreciar é a construção da escadaria, vista do jardim em seis níveis, cada nível com 22 degraus. Uma bela obra onde você consegue ver a escadaria e o castelo por trás.
Ah! O castelo fica na cidade de “Potsdame”. E lá a melhor opção é ir de carro. Acho que fica a uns 50 minutos do centro.
Sans Souci |
Outras dicas:
Atenção com as ciclovias por lá. Você não percebe quando está andando pela calçada que aquilo também é uma ciclovia, até que venha um ciclista buzinando ou gritando atrás de você. Elas (as ciclovias), dividem a calçada com você. Num piso meio cor de barro que é pouco perceptível.
Através do metrô “U” ou o de superficie “S”, mais o tranway e ônibus, você vai a qualquer lugar em Berlin. Muito prático.
Vale a compra do BerlinCard. Já compensa somente pelos transportes.
No mais, boa viagem!!!! E até a próxima!
No mais, boa viagem!!!! E até a próxima!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Baviera - um lugar para os apaixonados!
Para os eternos apaixonados é o lugar perfeito para um fim de semana romântico. Conheci a Baviera no mês de maio e ainda fazia um frio daqueles, 5 graus pela manhã e 8 graus na parte da tarde. Mas o lugar combina bem com um friozinho. Um cenário romântico, cercado por montanhas e belas paisagens, lagos e castelos deslumbrantes. Além de um povo simpático e acolhedor.
Percurso – a viagem é um pouco longa, mas compensa! São aproximadamente 10 horas partindo de Clermont e indo pela Suiça. As estradas na Suiça tem um limite menor, de 110 km, e nessa época muitas obras. A dica é voltar por Beaune, o tempo é o mesmo, mas além de mudar o caminho, ele é bem mais tranquilo. Ou ainda, dividir a volta parando no meio do caminho por uma noite. Mas dá pra fazer de uma so vez.
Estacionamento – Não precisa se preocupar. A maioria dos hotéis oferecem parking.
Hotel – Se ficar na cidade de Fussen, eu recomendo o Hotel Muller Hohenschwangau. Ele tem preços diversos, situado num excelente lugar, bem próximo as montanhas e aos castelos e ainda tem um bom restaurante. Tel. 08362/81990 Mail: info@hotel-mueller.de e internet www.hotel-mueller.de
O que comer e onde - Come-se muito bem por lá. Mas o restaurante do hotel Muller é bom e permite que você após um dia de passeio, jante tranquilamente, apreciando um bom vinho, sem ter que se preocupar com o caminho de volta. Mas atenção: mesmo estando hospedado no hotel é preciso reservar. E outra coisa, eles tem o hábito de jantar cedo, ou seja, o limite para chegar no restaurante é 20:00.
Souvenir – Eu diria que os trabalhos em madeira da cidade de “Oberammergau” são muito lindos! Tem também os livros dos castelos e da região.
O que visitar - Algumas cidadezinhas ao redor, os castelos e as thermas alemãs.
A cidade de “Oberammergau” - fica a 1 hora de “Fussen”. Uma gracinha a cidade, a maioria das casas com pinturas decorativas e religiosas em suas paredes, belos contornos nas janelas. Pequenina e muito charmosa.
Ela tem uma história interessante. No final da guerra dos 30 anos, entre 1632 e 1634, época da saida dos suecos, a cidade sofreu uma praga onde morreram em menos de 1 mês umas 80 pessoas (um número muito grande para uma cidade pequena, imagine a época). A população então fez uma promessa de realizar a festa da “Representação da vida de Cristo” a cada 10 anos. Hoje, a festa virou uma grande atração turística e passou a ser realizada anualmente. Os artesanatos são belíssimos, grande parte religiosos. Mas tem bastante variedade. Feitos em madeira e muitos com designs comtemporâneos.
A cidade de “Augsburg” - ela fica a 1 hora de “Oberammergau”. Trata-se de uma cidade maior e um pouco diferente da maioria das cidadezinhas da região. Mas se estiver sobrando um tempinho, vale conhecê-la. Nela você pode visitar o “Fuggerei”, uma espécie de vila ou condominio de pequenas casas, criada em 1521, pela familia Fuggerei para pessoas carentes. O mais interessante é que ainda hoje, 150 casas ainda são habitadas por pessoas carentes e elas pagam apenas 80 centímes de imposto ao ano para a prefeitura. A reforma e a manutenção são provenientes das taxas cobradas aos visitantes.
Tem também para ver a “Igreja Luterana de Sainte Anne” a “Catedral” e o “Palais du Verre”.
A cidade de Fussen – Visitar os castelos de “Neuschwanstein” e “ Hohenschwangau”. E visitar o centrinho de Fussen.
O local para a compra de tickets para os castelos fica ao lado do Hotel Muller, mas alguns hotéis fazem a reserva pra você. A dica é sair cedo para visitá-los, pois tem sempre muito turista.
O castelo de “ Hohenschwangau” fica atrás do Hotel Muller. Tem uma área externa bonita e dele temos um visual magnífico das montanhas à nossa frente. Foto ao lado.
O Castelo de “Linderhof” – Fica a 1 hora de Fussen. Nossa!!!Vejam a foto acima! Que castelo!!!! Gente, eu amei o castelo de Linderhof. Pra mim foi eleito o mais bonito. É o menor dos 3 castelos construido pelo Rei Louis II da Baviera. Fiquei encantada com o parque ao redor dele, os jardins e as imagens douradas.
O Rei Louis II da Baviera foi coroado rei em 1864, com apenas 18 anos de idade. E morreu aos 40 anos de uma morte misteriosa. Ele herdou de seu pai o castelo de “ Hohenschwangau” .
Considerado como um rei louco para uns e genial para outros, entrou para a história como o protetor das artes e criador de castelos. Ele construiu 3 castelos e gastou todo o dinheiro do reino. Foi deposto por um golpe de estado em 1886.
Ele construiu os castelos de ”Neuschwanstein”, de “Linderhof” e o de “Herrenchiemsee”. Esse ultimo eu não visitei.
Cidade de Garmish - Situada a apenas 20 minutos de Linderhof. Foto acima.Trata-se de uma cidade montanhosa de inverno. Então, acho que so vale a pena visitá-la no inverno. E o restaurante italiano "Antica Roma" que aparece na foto também é uma boa dica.
Abadia de Ettal – Bonita e imponente, fica no caminho entre Linderhof e Garmish. Foto ao lado.
Igreja de Wies – Situada na cidadezinha de Steingaden. Você pode visitar quando estiver voltando de Linderhof ou Garmish. Ela é linda, toda clarinha de estilo barroco. Foto abaixo.
Tem muito mais para se ver na região da Baviera. Tudo vai depender do seu tempo e disposição. Aproveite porque é lindo!!!!
Percurso – a viagem é um pouco longa, mas compensa! São aproximadamente 10 horas partindo de Clermont e indo pela Suiça. As estradas na Suiça tem um limite menor, de 110 km, e nessa época muitas obras. A dica é voltar por Beaune, o tempo é o mesmo, mas além de mudar o caminho, ele é bem mais tranquilo. Ou ainda, dividir a volta parando no meio do caminho por uma noite. Mas dá pra fazer de uma so vez.
Estacionamento – Não precisa se preocupar. A maioria dos hotéis oferecem parking.
Hotel – Se ficar na cidade de Fussen, eu recomendo o Hotel Muller Hohenschwangau. Ele tem preços diversos, situado num excelente lugar, bem próximo as montanhas e aos castelos e ainda tem um bom restaurante. Tel. 08362/81990 Mail: info@hotel-mueller.de e internet www.hotel-mueller.de
O que comer e onde - Come-se muito bem por lá. Mas o restaurante do hotel Muller é bom e permite que você após um dia de passeio, jante tranquilamente, apreciando um bom vinho, sem ter que se preocupar com o caminho de volta. Mas atenção: mesmo estando hospedado no hotel é preciso reservar. E outra coisa, eles tem o hábito de jantar cedo, ou seja, o limite para chegar no restaurante é 20:00.
Souvenir – Eu diria que os trabalhos em madeira da cidade de “Oberammergau” são muito lindos! Tem também os livros dos castelos e da região.
O que visitar - Algumas cidadezinhas ao redor, os castelos e as thermas alemãs.
A cidade de “Oberammergau” - fica a 1 hora de “Fussen”. Uma gracinha a cidade, a maioria das casas com pinturas decorativas e religiosas em suas paredes, belos contornos nas janelas. Pequenina e muito charmosa.
Ela tem uma história interessante. No final da guerra dos 30 anos, entre 1632 e 1634, época da saida dos suecos, a cidade sofreu uma praga onde morreram em menos de 1 mês umas 80 pessoas (um número muito grande para uma cidade pequena, imagine a época). A população então fez uma promessa de realizar a festa da “Representação da vida de Cristo” a cada 10 anos. Hoje, a festa virou uma grande atração turística e passou a ser realizada anualmente. Os artesanatos são belíssimos, grande parte religiosos. Mas tem bastante variedade. Feitos em madeira e muitos com designs comtemporâneos.
A cidade de “Augsburg” - ela fica a 1 hora de “Oberammergau”. Trata-se de uma cidade maior e um pouco diferente da maioria das cidadezinhas da região. Mas se estiver sobrando um tempinho, vale conhecê-la. Nela você pode visitar o “Fuggerei”, uma espécie de vila ou condominio de pequenas casas, criada em 1521, pela familia Fuggerei para pessoas carentes. O mais interessante é que ainda hoje, 150 casas ainda são habitadas por pessoas carentes e elas pagam apenas 80 centímes de imposto ao ano para a prefeitura. A reforma e a manutenção são provenientes das taxas cobradas aos visitantes.
Tem também para ver a “Igreja Luterana de Sainte Anne” a “Catedral” e o “Palais du Verre”.
A cidade de Fussen – Visitar os castelos de “Neuschwanstein” e “ Hohenschwangau”. E visitar o centrinho de Fussen.
O local para a compra de tickets para os castelos fica ao lado do Hotel Muller, mas alguns hotéis fazem a reserva pra você. A dica é sair cedo para visitá-los, pois tem sempre muito turista.
O castelo de “Neuschwanstein” fica encravado no alto de uma montanha, ao lado de um precipício, imponente e misterioso. A subida até ele pode ser feita a pé por mais ou menos 30 minutos. Tem que ter preparo! Ou pegar um ônibus que fica ali na mesma rua da loja de tickets, um pouco mais a frente. Esse ônibus está ali somente para isso. É mais ou menos uns 5 minutos de ônibus e mais uns 10 minutos a pé . O ônibus te deixa exatamente ao lado de uma ponte que liga as duas enormes montanhas. Deve ser maravilhosa a vista. Mas quando eu fui, estava um dia chuvoso e havia um forte nevoeiro lá em cima, quase não deu pra ver nada. Mesmo assim, achei mágico. O castelo também é muito bonito. As visitas são feitas em alemão ou inglês. Você escolhe na hora da compra dos tickets. Tem também visita com “audio-guide” em francês.
O castelo de “ Hohenschwangau” fica atrás do Hotel Muller. Tem uma área externa bonita e dele temos um visual magnífico das montanhas à nossa frente. Foto ao lado.
O Castelo de “Linderhof” – Fica a 1 hora de Fussen. Nossa!!!Vejam a foto acima! Que castelo!!!! Gente, eu amei o castelo de Linderhof. Pra mim foi eleito o mais bonito. É o menor dos 3 castelos construido pelo Rei Louis II da Baviera. Fiquei encantada com o parque ao redor dele, os jardins e as imagens douradas.
O Rei Louis II da Baviera foi coroado rei em 1864, com apenas 18 anos de idade. E morreu aos 40 anos de uma morte misteriosa. Ele herdou de seu pai o castelo de “ Hohenschwangau” .
Considerado como um rei louco para uns e genial para outros, entrou para a história como o protetor das artes e criador de castelos. Ele construiu 3 castelos e gastou todo o dinheiro do reino. Foi deposto por um golpe de estado em 1886.
Ele construiu os castelos de ”Neuschwanstein”, de “Linderhof” e o de “Herrenchiemsee”. Esse ultimo eu não visitei.
Cidade de Garmish - Situada a apenas 20 minutos de Linderhof. Foto acima.Trata-se de uma cidade montanhosa de inverno. Então, acho que so vale a pena visitá-la no inverno. E o restaurante italiano "Antica Roma" que aparece na foto também é uma boa dica.
Abadia de Ettal – Bonita e imponente, fica no caminho entre Linderhof e Garmish. Foto ao lado.
Igreja de Wies – Situada na cidadezinha de Steingaden. Você pode visitar quando estiver voltando de Linderhof ou Garmish. Ela é linda, toda clarinha de estilo barroco. Foto abaixo.
Tem muito mais para se ver na região da Baviera. Tudo vai depender do seu tempo e disposição. Aproveite porque é lindo!!!!
sábado, 5 de junho de 2010
Região de Champagne – Ardenne – França
Olha, até bem pouco tempo atrás, eu nem ligava muito em beber champagne, depois de visitar a região de Champagne eu tô descobrindo mais uma das delicias da França!
Vou contar pra vocês um pouquinho do que é a região. Vamos lá!
Percurso – De Clermont Ferrand até a cidade Reims na região são 5:30 de carro com uma parada na estrada.
Estacionamento – Tranquilo estacionar em Reims e você vai mesmo precisar do carro se quiser fazer a “rota do champagne”.
Hotel – você pode ficar na cidade de Reims, de preferência num dos hoteis do centro ou também na cidade de Epernay. São duas cidades importantes da região, onde você visitará algumas caves. Você pode pesquisar seu hotel no site http://www.booking.com/ . Você terá várias opções de preços.
O que comer e onde – durante o dia se você estiver na cidade de Reims, você pode comer em um dos restaurantes turisticos no calçadão. Tem diversos para almoço e lanche rápido. Já a noite em Reims eu recomendo o restaurante Saint Julien 47, Rue Eugène desteuque 51100 Reims Tel. 0326.883238. Ele fica a mais ou menos 300 metros por trás da Catedral de Reims. Uma comida gostosa, ambiente agradável e um menu a partir de 28 Euros. Já em Epernay se você pesquisar na internet, vai descobrir que trata-se de uma região mais chic e com muitos bons restaurantes, porém, com precinhos mais caprichados. Mas você pode também optar por um daqueles do guia Michelin “Bonnes petites tables”. Por exemplo: restaurante La Grillade Gourmand, com menu entre 19 e 55 Euros. Tel. 0326554422
Souvenir – Ahhhh! Muitas garrafas de champagne, de preferência dos pequenos produtores, porque os grandes você poderá encontrar nos supermercados. Você pode também tornar-se um colecionador de tampinhas de champagne e comprar algumas por lá para iniciar a coleção.
O que visitar – Você pode começar pelo centrinho de Reims, passeando pelo calçadão e indo em direção ao “Office de Turisme” que fica bem ao lado da Catedral de Reims. Lá você pode pegar todas as informações para a sua visita na região. Eles são muito simpáticos e vão te orientar no que você precisar.
Antigo Hotel Ponsardin (Reims) - Ele pertencia ao pai da “Veuve Clicquot”. Hoje, ele não é mais um hotel. Foi vendido pela neta da viuva Clicquot para a Câmara do Comércio. Mas vale passar por lá para vê-lo.
Route Touristique du Champagne – você deve pegar no “Office de Tourisme” ou no hotel um pequeno livro que fala sobre a rota do champagne. É muito interessante! A dica é pegar o carro, sair cedinho apreciando a bela região e visitar um ou dois pequenos produtores. Você vai ver muitos, por toda parte. Depois, seguir até a cidade de Epernay que é uma gracinha.
Caves de champagne - Na minha opinião, visitar umas 3 caves é o suficiente. Mas se for um apaixonado por Champagne, vai poder passar quanto tempo desejar visitando-as, porque cave é o que não falta por lá.
Na volta para Clermont, a minha dica é voltar pela "nacional" em direção a cidade de "Troyes", aproveitar para conhecer a "Vieux Troyes" que é uma gracinha. Continuando a viagem em direção a cidade de "Auxerre", você vai passar pela cidadezinha de "Pontgny" e lá você poderá visitar a "Abadia de Pontgny". É simplesmente encantadora a abadia e a paisagem. Basta olhar a foto acima. Fiquei impressionada com o silêncio rompido apenas pelo canto dos pássaros e o murmurio do vento, sem contar com a natureza exuberante em toda sua volta.
Bom, para mais informações sobre essa linda região, so indo lá pra ver com os proprios olhos.
Vou contar pra vocês um pouquinho do que é a região. Vamos lá!
Percurso – De Clermont Ferrand até a cidade Reims na região são 5:30 de carro com uma parada na estrada.
Estacionamento – Tranquilo estacionar em Reims e você vai mesmo precisar do carro se quiser fazer a “rota do champagne”.
Hotel – você pode ficar na cidade de Reims, de preferência num dos hoteis do centro ou também na cidade de Epernay. São duas cidades importantes da região, onde você visitará algumas caves. Você pode pesquisar seu hotel no site http://www.booking.com/ . Você terá várias opções de preços.
O que comer e onde – durante o dia se você estiver na cidade de Reims, você pode comer em um dos restaurantes turisticos no calçadão. Tem diversos para almoço e lanche rápido. Já a noite em Reims eu recomendo o restaurante Saint Julien 47, Rue Eugène desteuque 51100 Reims Tel. 0326.883238. Ele fica a mais ou menos 300 metros por trás da Catedral de Reims. Uma comida gostosa, ambiente agradável e um menu a partir de 28 Euros. Já em Epernay se você pesquisar na internet, vai descobrir que trata-se de uma região mais chic e com muitos bons restaurantes, porém, com precinhos mais caprichados. Mas você pode também optar por um daqueles do guia Michelin “Bonnes petites tables”. Por exemplo: restaurante La Grillade Gourmand, com menu entre 19 e 55 Euros. Tel. 0326554422
Souvenir – Ahhhh! Muitas garrafas de champagne, de preferência dos pequenos produtores, porque os grandes você poderá encontrar nos supermercados. Você pode também tornar-se um colecionador de tampinhas de champagne e comprar algumas por lá para iniciar a coleção.
O que visitar – Você pode começar pelo centrinho de Reims, passeando pelo calçadão e indo em direção ao “Office de Turisme” que fica bem ao lado da Catedral de Reims. Lá você pode pegar todas as informações para a sua visita na região. Eles são muito simpáticos e vão te orientar no que você precisar.
Museu da Rendição – 12, Rue du Président Franklin Roosevelt, 51100 Reims Tel. 03 26 47 84 19. Aberto todos os dias de 10:00/12:00 e 14:00/18:00, menos as terças.
Antigo Hotel Ponsardin (Reims) - Ele pertencia ao pai da “Veuve Clicquot”. Hoje, ele não é mais um hotel. Foi vendido pela neta da viuva Clicquot para a Câmara do Comércio. Mas vale passar por lá para vê-lo.
Route Touristique du Champagne – você deve pegar no “Office de Tourisme” ou no hotel um pequeno livro que fala sobre a rota do champagne. É muito interessante! A dica é pegar o carro, sair cedinho apreciando a bela região e visitar um ou dois pequenos produtores. Você vai ver muitos, por toda parte. Depois, seguir até a cidade de Epernay que é uma gracinha.
Caves de champagne - Na minha opinião, visitar umas 3 caves é o suficiente. Mas se for um apaixonado por Champagne, vai poder passar quanto tempo desejar visitando-as, porque cave é o que não falta por lá.
Eu recomendo a Cave Taittinger, foi a mais bela de todas que visitei. A Cave Pommery também é muito bonita. A Madame Pommery apreciava a arte e colocou dentro de sua cave algumas obras muito bonitas. Até hoje, em sua homenagem, uma vez por ano é feita uma exposição de obras de arte dentro da Cave Pommery. Tem também a Cave Veuve Cliquot, esta não abre aos domingos. Em Epernay você pode visitar a famosa Cave Môet &Chandon.
Mas não esqueça: é preciso reservar com antecedência.
Curiosidades - Foi a Madame Pommery, a jovem viuva, que teve a idéia de extrair parte do açucar do champagne e criou a “brut”, a mais consumida hoje. Antigamente, um champagne levava 150 gramas de açucar, ou seja, 3 vezes mais do que a Coca-cola normal. Hoje, um champagne “Brut” leva entre 5 e 15 gramas de açucar por litro. Ah! Os champagnes são diferentes dos vinhos, não devem ser guardados mais de 3 anos.
A França exporta 70% de toda sua fabricação. A Russia ainda é o pais que mais consome a “sec”.
Somente na região de Champagne é que essa bebida pode ser chamada de champagne. Em outras partes do mundo, inclusive no Brasil, a bebida é chamada de “espumante”. O processo de fabricação é o mesmo. Mas os fabricantes dessa região da França, defendem que o que faz a verdadeira diferença começa no solo onde são plantadas as videiras. O solo e o clima da região dão origem às 3 principais vinhas utilizadas na fabricação da bebida: a chardonay, a pinot noir e a pinot menier. A uva é classificada como “grand cru” a mais rara, “premier cru” e a tradicional.
Na volta para Clermont, a minha dica é voltar pela "nacional" em direção a cidade de "Troyes", aproveitar para conhecer a "Vieux Troyes" que é uma gracinha. Continuando a viagem em direção a cidade de "Auxerre", você vai passar pela cidadezinha de "Pontgny" e lá você poderá visitar a "Abadia de Pontgny". É simplesmente encantadora a abadia e a paisagem. Basta olhar a foto acima. Fiquei impressionada com o silêncio rompido apenas pelo canto dos pássaros e o murmurio do vento, sem contar com a natureza exuberante em toda sua volta.
Bom, para mais informações sobre essa linda região, so indo lá pra ver com os proprios olhos.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Roquefort – Região Midi Pyrénées
Na matéria anterior eu falei do « viaduc de Millau » e ai lembrei que a bela e pequena cidade de Roquefort fica à 15 minutos do viaduto. Lá, você poderá descobrir a origem do famoso queijo francês « Roquefort ». A vista da cidade de frente para uma enorme montanha rochosa também é muito bonita.
Você vai encontrar algumas caves por lá. Eu visitei a « Roquefort Gabriel Coulet » . Ela fica encravada no pé da montanha. A visita guiada é de mais ou menos uns 40 minutos, é muito interessante, você vai conhecer a história da criação da cave, que já está na sua quinta geração familiar, bem como as etapas de produção do queijo Roquefort. Prepare-se para descer e subir muitas escadas durante a visita. E se for no verão, vá com sapatos quentes e confortáveis e leve agasalho porque a temperatura é bem baixa lá dentro, entre 8 e 10 graus. No final da visita tem uma deliciosa degustação dos queijos. Ah! E a visita é gratuita.
Horário de abertura : o ano inteiro, todos os dias de 9 :30 às 17 :30, fechando entre 12 :30 e 13 :30 para almoço e nos meses de julho e agosto abre de 9 :00 às 19 :30 « non stop ».
Você vai encontrar algumas caves por lá. Eu visitei a « Roquefort Gabriel Coulet » . Ela fica encravada no pé da montanha. A visita guiada é de mais ou menos uns 40 minutos, é muito interessante, você vai conhecer a história da criação da cave, que já está na sua quinta geração familiar, bem como as etapas de produção do queijo Roquefort. Prepare-se para descer e subir muitas escadas durante a visita. E se for no verão, vá com sapatos quentes e confortáveis e leve agasalho porque a temperatura é bem baixa lá dentro, entre 8 e 10 graus. No final da visita tem uma deliciosa degustação dos queijos. Ah! E a visita é gratuita.
Horário de abertura : o ano inteiro, todos os dias de 9 :30 às 17 :30, fechando entre 12 :30 e 13 :30 para almoço e nos meses de julho e agosto abre de 9 :00 às 19 :30 « non stop ».
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Viaduc de Millau - Região Midi-Pyrénées
Uma obra espetacular inaugurada em dezembro/2004, ligando Clermont Ferrand à Beziers pela A75. Foi uma excelente conquista para os moradores da região central, facilitando o acesso no verão ao Sul da França.
Para os Engenheiros de plantão é um super presente assistir ao filme de mais ou menos uns 20 minutos, no "Viaduc espace Info" - Aire de Cazalous, sobre a construção do viaduto. Foram 14 anos de preparação. E Se você quiser saber mais um pouquinho sobre essa obra grandiosa antes de visitá-la, dê uma olhadinha no site http://www.leviaducdemillau.com/
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Região D’Auvergne e suas belezas... Parte 3
Chapelle de Chastres (Feydit – Cantal)
Dando continuidade ao circuito de capelas no Cantal, eu sugiro que depois de visitar a “Chapelle Sainte Madeleine” e a “Saint Victor” você siga em direção a « Chapelle de Chastres », ela está situada entre Massiac e Allanche, próximo a cidade de Feydit. É mais ou menos uns 15 minutos de carro, partindo da « Chapelle Saint Victor ». Também é muito linda e o acesso bem mais fácil, você pára o carro ao lado dela e ainda pode apreciar a beleza da região que é um colirio para os olhos.
Chapelle Saint Antoine (Chastel Sur Murat – Cantal)
Se você ainda tiver um tempinho, siga mais 25km em direção à « Chastel Sur Murat », uns 30 minutos de carro (saindo da Chapelle de Chastres), para ver a « Chapelle Saint Antoine ». É fácil achá-la, porque ela fica bem no alto de uma enorme rocha, e oferece uma visão grandiosa da região, impondo força e beleza no coração da paisagem. Trata-se de uma capela de estilo romano.
Ela foi restaurada entre 98 e 99. O seu interior é modesto e charmoso e seus detalhes bucólicos.
Ali você deve estacionar num pequeno parking situado bem em frente e fazer a subida a pé.
domingo, 28 de março de 2010
Região d'Auvergne e suas belezas... PARTE 2
Chapelle Saint Victor (Massiac - Cantal)
Em meu último artigo eu fiz referência a « Chapelle Saint Victor » que fica também na cidadezinha de Massiac, no Cantal. Podemos vê-la do alto da falésia da « Chapelle Sainte Madeleine » e vice-versa.
Bom, eu não resisti e fui lá no domingo passado para contar pra vocês como se chega até ela também.
O caminho é quase o mesmo, ou seja, A75 em direção ao Sul da França, pegar a saida para « Massiac ». No « rond-point » ou rotunda, seguir no sentido da « gare ». Você vai passar em frente a estação de trem (gare) e um pouco a frente avistará o « Office de tourisme ». Siga à esquerda e à sua frente você terá a Avenue du General de Gaulle, pegue à direita em direção d’Aurillac. Antes de sair de Massiac, entre à direita em direção d’Allanche, se tiver um GPS ficará mais fácil ainda, basta colocar o nome da cidade de « Allanche ». Antes de chegar na vila de « Bussac », você vai ver a indicação para as "Ruinas de Saint Victor", vire à direita. Ali terá uma placa verde com algumas informações. Deixe o carro ali e faça uma boa caminhada de mais ou menos uns 30 minutos passeando (subida leve) ou siga de carro até bem próximo da capela. O percurso de carro é de mais ou menos uns 5 minutos, contados da saida da estrada de asfalto. A estradinha é de terra e estreita, mas é tranquila e dá para fazer o retorno lá em cima.
Você vai encontrar uma placa marron com a indicação « Saint Victor », poderá deixar seu carro ali e seguir a pé. Assim você apreciará ainda os vestigios de uma vila neolítica, onde havia uma comunidade agro-pastoral.
A minha sugestão é que você escolha um belo dia de sol e faça o circuito das capelas do Cantal. São elas : « Chapelle Madeleine », Chapelle Saint Victor », « Chapelle de Chastres », « Chapelle Saint Antoine » e « Chapelle Font Sainte ». Com um bom planejamento, dá pra visitar todas num único dia e ainda saborear a comida da região num restaurante "auberge" .
Falarei sobre as outras 3 capelas num outro artigo.
Em meu último artigo eu fiz referência a « Chapelle Saint Victor » que fica também na cidadezinha de Massiac, no Cantal. Podemos vê-la do alto da falésia da « Chapelle Sainte Madeleine » e vice-versa.
Bom, eu não resisti e fui lá no domingo passado para contar pra vocês como se chega até ela também.
O caminho é quase o mesmo, ou seja, A75 em direção ao Sul da França, pegar a saida para « Massiac ». No « rond-point » ou rotunda, seguir no sentido da « gare ». Você vai passar em frente a estação de trem (gare) e um pouco a frente avistará o « Office de tourisme ». Siga à esquerda e à sua frente você terá a Avenue du General de Gaulle, pegue à direita em direção d’Aurillac. Antes de sair de Massiac, entre à direita em direção d’Allanche, se tiver um GPS ficará mais fácil ainda, basta colocar o nome da cidade de « Allanche ». Antes de chegar na vila de « Bussac », você vai ver a indicação para as "Ruinas de Saint Victor", vire à direita. Ali terá uma placa verde com algumas informações. Deixe o carro ali e faça uma boa caminhada de mais ou menos uns 30 minutos passeando (subida leve) ou siga de carro até bem próximo da capela. O percurso de carro é de mais ou menos uns 5 minutos, contados da saida da estrada de asfalto. A estradinha é de terra e estreita, mas é tranquila e dá para fazer o retorno lá em cima.
Você vai encontrar uma placa marron com a indicação « Saint Victor », poderá deixar seu carro ali e seguir a pé. Assim você apreciará ainda os vestigios de uma vila neolítica, onde havia uma comunidade agro-pastoral.
A minha sugestão é que você escolha um belo dia de sol e faça o circuito das capelas do Cantal. São elas : « Chapelle Madeleine », Chapelle Saint Victor », « Chapelle de Chastres », « Chapelle Saint Antoine » e « Chapelle Font Sainte ». Com um bom planejamento, dá pra visitar todas num único dia e ainda saborear a comida da região num restaurante "auberge" .
Falarei sobre as outras 3 capelas num outro artigo.
sábado, 20 de março de 2010
Região D’Auvergne e suas belezas...
Chapelle Sainte Madeleine (Massiac - Cantal)
Hoje vou dar uma dica super especial pra vocês. Vou falar sobre a linda e encantadora « Chapelle Sainte Madeleine ».
Para vocês terem uma idéia, eu já fui lá acho que umas 4 vezes. Sempre que recebo alguém aqui, eu imediatamente incluo no roteiro de visitas da região. Trata-se de um lugar meio mágico, porque ela fica situada no alto de uma falésia, na cidadezinha de Massiac (Cantal). Podemos vê-la da estrada A75. Quando estou lá me sinto pertinho do céu e volto para casa revigorada !
Ela foi o que restou do « château fort » construído pela família « Mercouer » no século XII. É uma capela estilo romano. Ela é classificada como monumento histórico. Todo ano, próximo ao dia 22/julho, dia de Santa Madalena, acontece uma peregrinação até ela. Você pode apreciar também do outro lado do vale, sobre uma outra falésia a “Chapelle de Saint-Victor”.
Para os apaixonados por capelas, eu indico o livro "Émouvantes Chapelles de France" - photographies de Marie-Pierre Samet et Hervé Lenain et texte de Catherine Grive.
Saindo de Clermont Ferrand , você deve pegar a auto-estrada A75 em direção ao Sul da França. É mais ou menos uns 50 minutos de carro. Vá de preferência num dia de sol e céu bem azulzinho.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Holanda, o paraíso é aqui...
Vou estrear meu blog com a Holanda, uma das viagens que muito me encantou, não só pela beleza de suas tulipas e o charme de Amsterdam, mas principalmente pela simpatia dos holandeses.
Percurso : Clermont Ferrand - FR/Amsterdam - Nove horas de carro com 3 paradas na estrada para lanche.
Estacionamento: muito caro em Amsterdam, se possível, o melhor é achar um hotel com vaga garantida, ou valor fixo para deixar o carro por lá. Outra dica é o estacionamento do « Olympic Stadium », com diária de 6 Euros, com direito a dois tickets de tranway (ida/volta).
Opção de transporte: o tranway é a melhor alternativa. Existem diversas linhas com acesso fácil a toda a cidade. A outra alternativa é andar de bicicleta. Mas atenção: se você não tem experiência com elas, evite-as, porque os holandeses são feras nesse esporte. Cruzam as vias na maior velocidade. É o país das bicicletas. E se ainda assim, você for corajoso e optar por uma, cuidado ao pilotá-la, os freios ficam nos pedais, basta inverter a rotação e Paft! Se fizer muito forte corre o risco de capotar. Mas uma vantagem é que os ciclistas têm prioridade sobre os carros e até mesmo sobre os pedestres. Então cuidado ao atravessar a pé uma ciclovia.
Hotel: os preços são um pouco elevados, é preciso pesquisar. Fiquei no hotel Zandbergen (Willemsparkweg 205, 1071 HB Amsterdam Tel. +31.0206769321 www.hotel.zandbergen.com). Um bom preço para o mês de abril (época de férias e tulipas), um atendimento super simpático, ganhei um par de tamanquinhos de porcelana do gerente, artesanato local, para reforçar a amizade entre a Holanda e o Brasil. Achei isso muito legal!
Apenas duas restrições em relação ao hotel: o tramway começa a circular as sete da manhã, passa em frente e faz um certo barulho, nada grave, mas para aqueles como eu habituados ao silêncio para dormir, estranham um pouquinho. O segundo problema é uma escada para subir com as malas. Muito embora ao final da viagem, percebi que é um país feito de escadas, em todas as casas e hotéis antigos, existem escadas íngremes e estreitas, daquelas bem antigas!!!
O que comer e onde: não deixe de experimentar o « bitterballs » um bolinho regional, acompanhado de uma deliciosa cerveja holandesa geladinha, num daqueles bares no centrinho de Amsterdam e aproveitar para apreciar o charme e o agito da cidade. Os holandeses apreciam muito a « enguia defumada »; uma outra iguaria é o « hareng » trata-se de um peixe cru, coberto de cebola picada. Eu não posso dizer aqui se é bom ou ruim porque eu não me atrevi a comer. Mas eles garantem ser delicioso !
Outra dica é o restaurante “Sama Sebo”, tudo bem que é indonesiano, mas é um dos mais antigos de Amsterdam e tem uma comida maravilhosa. .
Outro restaurante que eu recomendo é o « Restaurante e Pizzeria Sardenha » (C. Schuytstraat 17, Amsterdam Tel. 020.6733333. Nota 10 pela maravilhosa massa, delicioso vinho e um super atendimento simpático de toda a equipe.
Dicas de artesanato : eu recomendo como « souvenir » uma porcelana azul da cidadezinha de Delft. São caras, mas existem pequenas peças por um preço acessível. Não deixe de visitar também a lojinha de « souvenir » do parque Keukenhof, tem coisas interessantes por lá.
O que visitar : Ah !!! Fica até difícil listar aqui. A Holanda, além de ser um país com cidadezinhas charmosas, tem um povo caloroso e é muito rica culturalmente. Em Amsterdam você pode começar flanando pela cidade , observando o vai e vem dos holandeses em suas bicicletas, as belas e antigas construções. Você vai ver que os prédios são todos muito parecidos, todos têm 3 ou 4 andares e como são muito antigos não tem elevador, possuem escadarias enormes. Eles têm em suas fachadas um pilar para pendurar cordas e permitir que seus moradores façam suas mudanças. Alguns são meio tortos. Repare ! A cidade é cercada de canais que com a luz do sol provocam um belo visual.
Casa de Anne Frank – É preciso chegar cedo, se possível às 8:00, para evitar as enormes filas. É uma visita triste mas muito interessante, principalmente para os jovens. Abre às 9:00.
Museu Van Gogh – O museu é bastante interessante apesar de ter apenas 200 obras das 900 deixadas por Van Gogh. Ele possui também uma grande quantidade de desenhos e correspondências do pintor que era holandes, mas viveu seus últimos anos na França tendo sido enterrado na cidade de « Auvers-Sur-Oise ». O museu abre todos os dias de 10:00 às 18:00 e as sextas até 22:00.
Passeio de barco pelos canais de Amsterdam – A dica é fazer esse passeio no final do dia por duas razões: primeiro você descansa as pernas e segundo você pode apreciar o entardecer e se tiver sol a iluminação tornará o passeio mágico. Você deve comprar o ingresso com antecedência para garantir o horário de sua preferência. O passeio dura mais ou menos 1:30.
RJIK Museum – Museu de Arte e Historia de Amsterdam. Uma visita de 2:30 é o suficiente, não que você não possa passar lá o dia todo, mas depois desse tempo fica cansativo. Você pode reservar também uma visita guiada para ser mais rica e aproveitar melhor o tempo. E a dica é chegar cedo, porque todos os museus em Amsterdam tem filas enormes. Ele abre de 9:00 às 18:00, todos os dias, salvo 01/jan.
Museu Rembrandt – Trata-se da casa que Rembrandt comprou em 1639 e após falir em 1656, vendeu-a com todas as suas coleções e curiosidades.
Cidade de Delft – Muito charmosa e famosa por sua porcelana azul. Também conhecida como a cidade dos estudantes por causa de sua Universidade. Vale uma visita a cidade, a igreja onde estão enterrados muitos membros da família real holandesa « Orange » e as lojinhas para ver as belas porcelanas. Fica a 64km de Amsterdam (mais ou menos 50 minutos de carro).
Kinderdijk - Um lugar conhecido pelos seus 19 antigos moinhos de vento preservados. Muito bonito o lugar. Você pode visitar um desses moinhos por dentro. Fica a 108 km de Amsterdam (mais ou menos 1:20 de carro) ou 42 km da cidade de Delft (40 minutos de carro).
Imperdivel: Parque Keukenhof para apreciar as tulipas. Fica a 30 minutos (de carro) de Amsterdam. Para os fotógrafos de plantão, aviso que é o verdadeiro paraíso! A dica importante sobre o parque é chegar bem cedinho, por volta das 8:00, para poder apreciar a paisagem e tirar belas fotos. Por volta das 11:00 começa a ficar repleto, mesmo com chuva.
Melhor época para ir: entre abril e maio, dependendo do clima. Você deve verificar junto ao parque. Ele fica numa região com enormes campos de tulipas. É lindo demais !
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