Vou contar pra vocês um pouquinho do que é a região. Vamos lá!
Percurso – De Clermont Ferrand até a cidade Reims na região são 5:30 de carro com uma parada na estrada.
Estacionamento – Tranquilo estacionar em Reims e você vai mesmo precisar do carro se quiser fazer a “rota do champagne”.
Hotel – você pode ficar na cidade de Reims, de preferência num dos hoteis do centro ou também na cidade de Epernay. São duas cidades importantes da região, onde você visitará algumas caves. Você pode pesquisar seu hotel no site http://www.booking.com/ . Você terá várias opções de preços.
O que comer e onde – durante o dia se você estiver na cidade de Reims, você pode comer em um dos restaurantes turisticos no calçadão. Tem diversos para almoço e lanche rápido. Já a noite em Reims eu recomendo o restaurante Saint Julien 47, Rue Eugène desteuque 51100 Reims Tel. 0326.883238. Ele fica a mais ou menos 300 metros por trás da Catedral de Reims. Uma comida gostosa, ambiente agradável e um menu a partir de 28 Euros. Já em Epernay se você pesquisar na internet, vai descobrir que trata-se de uma região mais chic e com muitos bons restaurantes, porém, com precinhos mais caprichados. Mas você pode também optar por um daqueles do guia Michelin “Bonnes petites tables”. Por exemplo: restaurante La Grillade Gourmand, com menu entre 19 e 55 Euros. Tel. 0326554422
Souvenir – Ahhhh! Muitas garrafas de champagne, de preferência dos pequenos produtores, porque os grandes você poderá encontrar nos supermercados. Você pode também tornar-se um colecionador de tampinhas de champagne e comprar algumas por lá para iniciar a coleção.
O que visitar – Você pode começar pelo centrinho de Reims, passeando pelo calçadão e indo em direção ao “Office de Turisme” que fica bem ao lado da Catedral de Reims. Lá você pode pegar todas as informações para a sua visita na região. Eles são muito simpáticos e vão te orientar no que você precisar.
Museu da Rendição – 12, Rue du Président Franklin Roosevelt, 51100 Reims Tel. 03 26 47 84 19. Aberto todos os dias de 10:00/12:00 e 14:00/18:00, menos as terças.
Antigo Hotel Ponsardin (Reims) - Ele pertencia ao pai da “Veuve Clicquot”. Hoje, ele não é mais um hotel. Foi vendido pela neta da viuva Clicquot para a Câmara do Comércio. Mas vale passar por lá para vê-lo.
Route Touristique du Champagne – você deve pegar no “Office de Tourisme” ou no hotel um pequeno livro que fala sobre a rota do champagne. É muito interessante! A dica é pegar o carro, sair cedinho apreciando a bela região e visitar um ou dois pequenos produtores. Você vai ver muitos, por toda parte. Depois, seguir até a cidade de Epernay que é uma gracinha.
Caves de champagne - Na minha opinião, visitar umas 3 caves é o suficiente. Mas se for um apaixonado por Champagne, vai poder passar quanto tempo desejar visitando-as, porque cave é o que não falta por lá.
Eu recomendo a Cave Taittinger, foi a mais bela de todas que visitei. A Cave Pommery também é muito bonita. A Madame Pommery apreciava a arte e colocou dentro de sua cave algumas obras muito bonitas. Até hoje, em sua homenagem, uma vez por ano é feita uma exposição de obras de arte dentro da Cave Pommery. Tem também a Cave Veuve Cliquot, esta não abre aos domingos. Em Epernay você pode visitar a famosa Cave Môet &Chandon.
Mas não esqueça: é preciso reservar com antecedência.
Curiosidades - Foi a Madame Pommery, a jovem viuva, que teve a idéia de extrair parte do açucar do champagne e criou a “brut”, a mais consumida hoje. Antigamente, um champagne levava 150 gramas de açucar, ou seja, 3 vezes mais do que a Coca-cola normal. Hoje, um champagne “Brut” leva entre 5 e 15 gramas de açucar por litro. Ah! Os champagnes são diferentes dos vinhos, não devem ser guardados mais de 3 anos.
A França exporta 70% de toda sua fabricação. A Russia ainda é o pais que mais consome a “sec”.
Somente na região de Champagne é que essa bebida pode ser chamada de champagne. Em outras partes do mundo, inclusive no Brasil, a bebida é chamada de “espumante”. O processo de fabricação é o mesmo. Mas os fabricantes dessa região da França, defendem que o que faz a verdadeira diferença começa no solo onde são plantadas as videiras. O solo e o clima da região dão origem às 3 principais vinhas utilizadas na fabricação da bebida: a chardonay, a pinot noir e a pinot menier. A uva é classificada como “grand cru” a mais rara, “premier cru” e a tradicional.
Na volta para Clermont, a minha dica é voltar pela "nacional" em direção a cidade de "Troyes", aproveitar para conhecer a "Vieux Troyes" que é uma gracinha. Continuando a viagem em direção a cidade de "Auxerre", você vai passar pela cidadezinha de "Pontgny" e lá você poderá visitar a "Abadia de Pontgny". É simplesmente encantadora a abadia e a paisagem. Basta olhar a foto acima. Fiquei impressionada com o silêncio rompido apenas pelo canto dos pássaros e o murmurio do vento, sem contar com a natureza exuberante em toda sua volta.
Bom, para mais informações sobre essa linda região, so indo lá pra ver com os proprios olhos.